MEIO AMBIENTE
Governo federal realiza mapeamento inédito de áreas de risco em Nova Santa Rita
   
Objetivo é identificar áreas de risco na cidade

Por Assessoria de Imprensa
29/11/2024 19h32

Objetivo é identificar áreas de risco na cidade. Defesa Civil acompanha a equipe técnica

A enchente que devastou o Rio Grande do Sul em maio mobilizou o Governo Federal, que enviou equipes do Serviço Geológico do Brasil (SGB) para os 95 municípios que decretaram estado de calamidade pública. Em Nova Santa Rita, o trabalho liderado pela pesquisadora Débora Lamberti, juntamente com o geólogo Carlos Alberto Peixoto e a assistente Amanda Leite, tem como objetivo mapear as áreas de risco da cidade, em parceria com a Defesa Civil Municipal.

De acordo com Débora, o mapeamento emergencial identificará e caracterizará áreas vulneráveis a inundações, enxurradas e deslizamentos. Essas informações integrarão o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e a Defesa Civil Estadual, facilitando o monitoramento contínuo e a emissão de alertas preventivos. Além disso, o estudo servirá como base para o desenvolvimento de planos de contingência, planejamento urbano, elaboração de projetos de mitigação de riscos e busca de recursos para intervenções nas áreas afetadas.

O prefeito de Nova Santa Rita, Rodrigo Battistella, destacou a importância do trabalho, afirmando: “Embora o município já tivesse conhecimento das áreas vulneráveis, este levantamento realizado pelo Governo Federal é inédito em nossa cidade. Ele nos proporciona um detalhamento técnico que nunca tivemos antes, o que permitirá ações mais precisas e embasadas para proteger a população e estruturar melhor nossa resposta a desastres.”

Esse levantamento, pioneiro na cidade, representa um marco no enfrentamento a eventos climáticos extremos, que têm se tornado mais frequentes e intensos. Ao integrar Nova Santa Rita à lista de áreas de risco identificadas pelo Serviço Geológico do Brasil, o município terá acesso a dados importantes para embasar políticas públicas, reforçar a gestão do território e implementar soluções de longo prazo. Os resultados finais do estudo devem ser entregues entre o final até o início de janeiro de 2025.

 


   

  

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