Chuvas persistem e risco de repique mantém Nova Santa Rita em alerta
Atualização da manhã deste domingo (30) aponta 23 famílias e 63 pessoas acolhidas no Centro Humanitário

A Prefeitura de Nova Santa Rita, por meio da Defesa Civil Municipal, informa que, na manhã deste domingo (30), o número de pessoas acolhidas no Centro Humanitário subiu para 63, representando um aumento de apenas uma pessoa em relação ao boletim da noite anterior. Ao todo, 23 famílias estão sendo assistidas pela Administração Municipal, após retirada de áreas de risco como o Porto da Figueira e a Vila Esperança, locais que seguem entre os mais vulneráveis a alagamentos. Nas últimas 24h choveu um total de 55mm na cidade.

Os rios Caí e Jacuí apresentaram aumento no nível nas últimas horas, enquanto o Rio Sinos teve uma queda de 10 centímetros. Apesar disso, a previsão de chuvas intensas para a Serra Gaúcha e a Região Metropolitana mantém o alerta para um possível repique, ou seja, uma nova elevação rápida dos níveis dos rios, que pode causar novos alagamentos em áreas já afetadas ou em risco.

As equipes da Subprefeitura Norte, da Secretaria de Serviços Públicos e da Defesa Civil continuam em plantão permanente, prestando apoio imediato, retirando moradores de áreas de risco e monitorando os principais pontos críticos do município.

O prefeito Rodrigo Battistella reforçou o compromisso da gestão municipal com a proteção da comunidade. “Seguimos em alerta, atentos e prontos para agir. Nenhuma família ficará sem apoio. O acolhimento está garantido com toda a estrutura necessária para dar dignidade a quem precisa.”

O coordenador da Defesa Civil Municipal, Tiago Silveira, destacou a importância de manter a vigilância. “O momento ainda é de atenção. Seguimos monitorando o comportamento dos rios e preparados para atender qualquer situação de emergência.”

O Centro Humanitário de Acolhimento, localizado na Rua Porto da Farinha, 240, bairro Caju, conta com dormitórios privativos, alimentação completa, atendimento médico, segurança e estrutura para receber também os animais de estimação das famílias abrigadas.

Além das ações imediatas, a Prefeitura segue articulando com os governos estadual e federal para garantir suporte às famílias atingidas durante e após o período crítico.

A população é orientada a não permanecer em áreas ribeirinhas ou alagadiças, especialmente neste domingo, com o solo encharcado e risco elevado de deslizamentos e enxurradas. Em caso de necessidade, a Defesa Civil pode ser acionada a qualquer momento.

As comunidades mais impactadas até o momento são:
    •    Porto da Figueira, no bairro Sanga Funda;
    •    Vila Esperança e Beco do Miguel, no bairro Berto Círio;
    •    Loteamento Maria José, no bairro Caju.

Centro Humanitário de Acolhimento
Rua Porto da Farinha, 240 – Bairro Caju

Defesa Civil Municipal
(51) 98922‑8949

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