EXPOINTER |
Expointer vira laboratório a céu aberto para acadêmicos de Veterinária da Ulbra |
Presença na feira e visitas técnicas trazem conhecimentos além da sala de aula |
Alunos da Medicina Veterinária da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) estão aproveitando a 48ª Expointer para ir a campo e praticar o que aprendem em sala de aula. Na segunda-feira (1°/9), eles puderam ter contato com o mercado de trabalho, aprender sobre aspectos sanitários e de saúde e fazer a avaliação de animais.
A professora de Medicina Veterinária da Ulbra Lorena Passos ressalta que as vivências unem conhecimento técnico, vivência de campo e troca de experiências com profissionais da área. “Fizemos uma atividade prática em parceria com um egresso que atua no setor e trouxe informações relevantes sobre saúde, prevenção e aspectos sanitários. É uma oportunidade de os alunos entenderem como o mercado funciona e estabelecerem contatos”, explicou.
Ela ainda adiantou que ao longo da semana haverá outras atividades práticas e workshops na Casa Ulbra, durante a Expointer. “Na sexta-feira, por exemplo, vamos visitar uma central de reprodução, para conhecer de perto os aspectos de manejo e o trabalho do médico-veterinário nessa área.” Para a acadêmica do sexto semestre Isabela Marques, as aulas práticas, além de conhecimento, contribuem para uma apresentação do mercado de trabalho. “É importante não só para termos experiência, mas também para explorarmos as diversas áreas da veterinária, que muitas vezes nem imaginamos.”
Reforço no aprendizado
Outra atividade que despertou curiosidade foi coordenada pelo professor Elisandro Oliveira, que ministra a disciplina Manejo de Animais Silvestres e Bioteísmo. Os estudantes realizaram uma avaliação técnica do manejo e das condições de bem-estar dos animais de pequeno porte presentes no evento, como aves, coelhos e chinchilas. “Os alunos receberam critérios específicos para avaliar os animais não convencionais na Expointer. Eles analisaram desde o espaço e o comportamento natural até acesso à água, alimento, presença de refúgio, supervisão e também aspectos de saúde”, explicou.
Durante a prática, os acadêmicos circularam pelos pavilhões e observaram o comportamento dos animais. “Avaliamos o bem-estar. Como, por exemplo, hoje é um dia bem quente e têm muitas pessoas circulando no espaço. A experiência na feira reforça o aprendizado. Depois, vamos seguir com as discussões na aula ”, comenta Amanda Eduarda Schmitz, 21 anos, do sexto semestre de Veterinária.
Já a estudante Ana Laura Schutz Sant' Anna, também 21 anos e do sexto semestre, ressaltou a importância da atividade na formação. “Achei bem interessante porque conseguimos unir a disciplina de manejo de silvestres com essa visita aos pets não convencionais da Expointer. Tenho interesse na área de pequenos animais e estou começando um estágio no zoológico, então essa vivência aqui se conecta muito com o que pretendo seguir na profissão”, afirma.
Para o professor é fundamental que os alunos desenvolvam senso crítico em diferentes contextos, porque, no futuro, eles serão os responsáveis por emitir laudos, avaliar situações e prestar orientações sobre diferentes tipos de animais. “A sociedade cobra cada vez mais conhecimento e postura ética dos veterinários, especialmente quando se trata de espécies não convencionais”, finaliza Elisandro Oliveira.
Assessoria de Comunicação Ulbra
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