POLÍTICA
Deputado Adão Pretto Filho defende rigor e moratória de herbicidas hormonais
   
Para proteger a produção diversificada e a saúde da população com medidas concretas

Por Assessoria de imprensa
12/09/2025 11h54

Deputado Adão Pretto Filho defende rigor e moratória de herbicidas hormonais em relatório aprovado pela Assembleia Legislativa

A Assembleia Legislativa aprovou o relatório final da Subcomissão sobre Herbicidas Hormonais, que analisou os impactos do uso do 2,4-D nas lavouras gaúchas.

O deputado estadual Adão Pretto Filho (PT), vice-presidente da Subcomissão, foi uma das vozes mais firmes em defesa de medidas concretas para proteger a produção diversificada e a saúde da população no Rio Grande do Sul.

O parlamentar destacou que a Bancada do PT propôs a criação de um Comitê de Acompanhamento e Implementação das Recomendações do relatório, com a participação de entidades do setor agropecuário, órgãos do Executivo e órgãos autônomos.

Além disso, sugeriu que as medidas legislativas necessárias para colocar em prática as recomendações sejam encaminhadas por iniciativa da Comissão de Agricultura, Pesca e Cooperativismo.

Entre as propostas aprovadas, estão a delimitação de faixas de proteção permanente ou sazonal em torno de culturas sensíveis, a criação de um observatório estadual sobre deriva de herbicidas, além da instituição de um Fundo Estadual de Indenização por Deriva.

Apesar dos avanços, Adão Pretto Filho defendeu que o Estado vá além:

“Acho difícil que o governo consiga monitorar e colocar em prática tudo que o relatório propõe. Por isso, defendo uma moratória de três anos no uso de herbicidas hormonais no RS, para que possamos avaliar os impactos dessa suspensão. Hoje é possível produzir soja e arroz por meio dos bioinsumos, que não afetam as demais culturas. Certo mesmo é que, da forma como está, a fruticultura gaúcha corre sérios riscos”, afirmou.

O relatório aprovado, que reúne dez propostas, será enviado à Casa Civil e à Secretaria Estadual da Agricultura. A Bancada do PT já adiantou que vai cobrar do governo a aplicação das medidas aprovadas, garantindo que as recomendações não fiquem apenas no papel.


   

  

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