POLÍTICA
Deputado Adão Pretto e direção do MST cobram reassentamento de atingidos pelas enchentes no RS
   
Um dos casos mais críticos é do Assentamento Integração Gaúcha em Eldorado do Sul

Por Assessoria de Imprensa
11/07/2025 21h26

Deputado Adão Pretto e direção do MST cobram reassentamento de famílias atingidas pelas enchentes no RS

O deputado estadual Adão Pretto Filho (PT), junto à direção do MST, participou na terça-feira (8) de uma reunião no Palácio Piratini com o chefe da Casa Civil, Artur Lemos, e representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), com o objetivo de buscar soluções para o reassentamento de cerca de 100 famílias afetadas pelas enchentes — a terceira em dois anos — no interior do Rio Grande do Sul.

Durante o encontro, foram cobradas medidas emergenciais para garantir moradia e condições de trabalho às famílias que perderam plantações, criações e estruturas essenciais à produção de alimentos.

Entre as propostas apresentadas, está a utilização de recursos do FUNRIGS para auxiliar na reconstrução das áreas atingidas, incluindo a aquisição de terras para reassentamento e novas áreas destinadas à reforma agrária.

A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, presidida por Adão Pretto, tem recebido diversas demandas de assentamentos rurais devastados pelas cheias, inclusive desde 2014, com comunidades que ainda não conseguiram retomar suas produções.

Um dos casos mais críticos é o do Assentamento Integração Gaúcha, em Eldorado do Sul, onde as famílias perderam praticamente tudo.

“Estamos propondo o uso do FUNRIGS para apoiar nossos agricultores e agricultoras que produzem alimentos e contribuem diretamente para o abastecimento da população. Precisamos garantir o direito à terra e condições dignas de trabalho, para que essas famílias possam reconstruir suas vidas e retomar suas atividades econômicas”, afirmou Adão Pretto.

O parlamentar destacou que o apoio financeiro e estrutural às áreas rurais é fundamental não apenas para a segurança alimentar do Estado, mas também para a preservação da agricultura familiar, que cumpre papel estratégico na economia gaúcha.

A dirigente do MST, Lara Rodrigues, explicou que as tratativas com o governo estadual começaram há mais de um ano. Segundo ela, o Movimento também apresentou outros pleitos importantes, como o Plano Camponês e a destinação de áreas da Fepagro atualmente sem uso para fins de assentamento.

Outro ponto abordado foi a necessidade de regularização de lotes em assentamentos localizados em áreas pertencentes ao Estado. O governo comprometeu-se a apresentar um calendário de regularização junto às famílias assentadas.

Ao final da reunião, ficou acordado um novo encontro, articulado pelo deputado Adão Pretto e pela direção estadual do MST, que reunirá a Casa Civil do Estado e o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Cesar Aldrighi, para definir sobre as áreas a serem destinadas à reforma agrária.


   

  

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